O presidente da Argentina, Mauricio Macri, confirmou que vai comparecer à posse de Bolsonaro
FONTE: O SUL
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, confirmou que virá ao Brasil para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Faurie.
Faurie, que viaja a Brasília nesta semana para a reunião de chanceleres do Mercosul, disse que o esforço é para buscar um acordo comercial entre o bloco e a UE (União Europeia). Na segunda-feira (10), Faurie se reunirá com integrantes da União Europeia. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia é negociado há quase duas décadas e esbarra em setores específicos.
O chanceler disse que Macri “já conversou” com Bolsonaro “duas ou três vezes” e, na última ocasião, mostrou a “importância de poder fechar esse acordo” com a União Europeia.
“Para nós, o Brasil é nosso sócio mais importante, nosso vizinho regional. A intensidade disso determina que o presidente da república [da Argentina] entenda que tenha de estar presente neste momento, como farão outros mandatários desta região”, afirmou Faurie.
Primeiro-ministro de Israel
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também deve comparecer à posse de Jair Bolsonaro, na capital federal. A informação foi divulgada pela assessoria do presidente eleito. A presença de Netanyahu poderá representar um reforço nas relações do Brasil com Israel.
Bolsonaro já manifestou a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, um pleito israelense. Até o momento, três países já fizeram a mudança: Estados Unidos, Guatemala e Paraguai.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, afirmou que a mudança está certa, mas falta definir a data e a logística. A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinos e israelenses, já que ambos os povos reivindicam o local como sendo sagrado. Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel e é lá que ficam as representações diplomáticas internacionais.
Donald Trump
Jair Bolsonaro disse que existe a possibilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vir à sua posse, o que dependeria de outros compromissos que possam existir no dia 1º de janeiro. “Eu ficaria muito honrado”, acrescentou.
Bolsonaro avaliou positivamente o encontro que teve com o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. A reunião durou cerca de uma hora. “Foi mais um passo do Brasil em direção aos Estados Unidos e dos Estados Unidos em direção a nós”, avaliou. O presidente eleito pretende ir aos Estados Unidos nos primeiros meses do seu governo, o que ainda deverá ser organizado.